BRINCADEIRAS

COM ALUNOS

O BRINCAR

Imagine uma quadra de jogos sempre aberta para quem quiser brincar. Ou um pátio vazio, convidando a meninada para um torneio. Assim é a taba dos povos indígenas, onde o terreno central serve para danças, corridas, jogos, disputas, e as crianças estão livres para praticar suas brincadeiras.

Brincar é, de certa maneira, a aula das crianças indígenas. Porque é nas brincadeiras em grupo que elas aprendem cooperação, liderança e competição.

É nas situações do brincar que elas descobrem o mundo, estabelecem relações sociais, reconhecem suas emoções, ficam independentes e autônomas, se integram em sua cultura. Ou seja, aprendem a se colocar na sociedade.

Os povos indígenas nos ensinaram muitos jogos e brincadeiras, como a Corrida do Saci, em uma perna só; o Arranca Mandioca, quando uma criança se abraça a uma árvore e outras vão formando uma fileira atrás dela – elas precisam ser puxadas e arrancadas por uma ciriança escolhida. E tem o Cabo de Guerra, com uma corda e dois grupos de crianças que puxam, um de cada lado; quem se desequilibra e sai do lugar perde.

O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Na selva das cidades, é na sala de aula ou no pátio da escola que o brincar pode ser exercitado.

JOGOS

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